A prefeitura de Macapá publicou nesta última segunda-feira, dia 14/08, a chamada pública para credencimento de empresas de ônibus que queiram operar na cidade.
A ideia é chamar empresas locais ou de outros estados que queiram explorar o serviço, suprindo a demanda atual sem necessidade de licitação.
As empresas que operam atualmente na cidade buscam barrar o processo.
O transporte na cidade é subsidiado. A prefeitura pagou R$ 611 mil para pagamento de dois meses de salários de funcionários. Esse pagamento é feito direto aos trabalhadores, sem mediação.
A cidade tem quatro empresas que operam um total de 40 ônibus, sendo que a necessidade deveria ser pelo menos de 90 a mais.
Por isso, a prefeitura quer alguma empresa que supra esses 90 ônibus que as empresas locais não colocam para rodar, mesmo estando previsto em contrato.
A empresa Amazontur deveria ter 17 carros nas ruas mas tem só 4. A Capital Morena tem que por 24 mas roda com 9. A Sião Thur deveria ter 23 mas roda com 8 e a Expresso Macapá deveria rodar com 27 e roda com 20.
Além disso, a fiscalização, se fosse mais rígida, iria tirar vários coletivos de operação por conta das más condições.
O sindicato patronal local já entrou com representação no Ministério Público local questionando o processo, porém uma decisão judicial impede apenas a licitação, o que não é o caso do chamamento público.
Da Redação InterBuss.
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