A partir do dia 18 de janeiro, as tarifas do transporte coletivo urbano de Feira de Santana/BA serão reajustadas.
O ajuste afeta tanto as linhas urbanas quanto as interdistritais da cidade, sendo necessário para garantir o equilíbrio econômico-financeiro do sistema de transporte e para refletir a variação dos custos operacionais, como a inflação, o preço do diesel e os aumentos salariais.
Com o novo reajuste, a tarifa para os Serviços de Transportes Coletivos Urbanos será de R$ 5,15 para quem realizar o pagamento por meio do cartão Via Feira. Já para os pagamentos em espécie, o valor será de R$ 5,50. A medida busca compensar o aumento de 23,39% no preço do óleo diesel, que impacta diretamente os custos operacionais do sistema de transporte.
As tarifas das linhas interdistritais terão valores diferenciados. Para os distritos de Jaíba, Maria Quitéria, Matinha, Governador João Durval Carneiro e Humildes, a tarifa será de R$ 5,15, o mesmo valor das linhas urbanas. No entanto, para os distritos de Bonfim de Feira, Jaguara e Tiquaruçu, a tarifa será ajustada para R$ 6,30, com exceção da linha 127 (STCU) via Socorro, que manterá o valor de R$ 5,15.
No caso dos estudantes, o passe estudantil terá uma redução de 50% sobre os valores das tarifas normais. Assim, o custo será de R$ 2,50 na sede do município e nos distritos mencionados. Para os distritos de Bonfim de Feira, Jaguara e Tiquaruçu, o valor do passe estudantil será de R$ 3,15.
O decreto também estabelece que, aos domingos e feriados, será cobrada a tarifa de meia passagem apenas para os usuários que optarem pelo pagamento via cartão social do sistema de bilhetagem, conforme o Decreto nº 10.348/2017.
Além disso, os vales transporte adquiridos antes do reajuste poderão ser utilizados por até 60 dias após a implementação da nova tarifa, conforme o Decreto Federal nº 10.854/21. Os usuários também poderão realizar a troca dos vales transporte, se necessário.
O reajuste tarifário leva em conta a inflação acumulada de aproximadamente 5,23% entre maio de 2023 e novembro de 2024, o aumento salarial de 5% e o custo elevado do combustível. A medida tem como objetivo garantir a continuidade dos serviços de transporte coletivo e manter a sustentabilidade financeira do sistema, diante das crescentes despesas operacionais.