BRT Metropolitano de Belém/PA será operado pela iniciativa privada

A Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Artran/PA) homologou a concessão do BRT Metropolitano da Região Metropolitana de Belém à iniciativa privada. A operação ficará a cargo da BRT Amazônia S.A., ligada ao grupo Next Mobilidade.

O que aconteceu?

  • Concessão do BRT Metropolitano de Belém foi homologada pela Artran/PA
  • Operação será da BRT Amazônia S.A., subsidiária da Next Mobilidade
  • Concessão inclui operação, bilhetagem, GPS, atendimento e manutenção
  • Primeira fase do BRT deve operar em modo experimental até dezembro de 2025
  • Projeto está 74% concluído e tem investimento total de R$ 561 milhões

O que é o BRT Metropolitano?

O BRT Metropolitano vai ligar Belém, Ananindeua e Marituba por meio de corredores exclusivos para ônibus, com terminais de integração, estações padronizadas, ciclovias e túneis. O sistema prevê:

  • 10,8 km da BR-316 com faixas exclusivas
  • 26 estações de embarque e desembarque
  • 13 passarelas para pedestres
  • 4 túneis de acesso
  • Centro de Controle Operacional (CCO)
  • Ciclovias e rampas de acessibilidade

Frota e tecnologia

A frota contará com 265 ônibus:

  • 225 a diesel (motor Euro 6)
  • 40 elétricos da Eletra

Todos os veículos terão ar-condicionado, Wi-Fi e tomadas. Os ônibus elétricos serão usados na COP 30 e possuem 12,1 metros, autonomia de até 250 km e capacidade para 75 passageiros.

Operadora do sistema

A BRT Amazônia S.A. é ligada à Next Mobilidade, empresa do Grupo SBC, responsável por operar o Corredor ABD na Grande São Paulo. A concessionária cuidará da operação dos veículos, gestão do sistema de bilhetagem, controle operacional e integração.

A Artran seguirá responsável pela fiscalização, enquanto o Governo do Pará permanece como titular da infraestrutura.

Investimentos e cronograma

O investimento total previsto é de R$ 561 milhões, com recursos do Governo do Pará e financiamento da Jica e da Caixa Econômica Federal (via FGTS), sendo:

  • R$ 368,7 milhões destinados à compra da frota
  • R$ 384 milhões na primeira etapa, vencida pela Odebrecht
  • Obra retomada em 2021 pelo Consórcio Mobilidade Grande Belém