Com a chegada da eSprinter ao Brasil, a Mercedes-Benz Vans amplia suas opções para o mercado de utilitários urbanos, oferecendo versões diesel e elétrica. A marca também está planejando lançar, no primeiro semestre de 2025, uma nova versão da eSprinter chassi cabine, com capacidade de 3,5 toneladas. Este modelo vai permitir a ampliação da oferta para os operadores, já que veículos com capacidade de até 3,5 t e rodado simples podem ser conduzidos por motoristas com CNH de categoria “B”.
Além da eSprinter, a Mercedes-Benz lançou em dezembro a família eSprinter no Brasil, com opções de furgões, vans e a versão chassi-cabine de 4,2 toneladas de Peso Bruto Total (PBT), conhecida como eSprinter Truck. A empresa está focada em atender à crescente demanda no setor de transporte, impulsionada pelo crescimento do comércio eletrônico.
No entanto, a marca também está considerando a possibilidade de lançar um utilitário com porte menor que a Sprinter, atendendo a mudanças no comportamento do consumidor e a um aumento na demanda por veículos menores. Em 2015, a Mercedes-Benz introduziu no Brasil o Vito, um furgão com capacidade de carga de 1.225 kg e 6 m³ de volume. O modelo, porém, não obteve sucesso devido ao preço elevado e acabou sendo descontinuado.
O cenário, entretanto, mudou. Em 2024, as vendas do segmento de vans leves cresceram 19% em relação ao ano anterior, com a alta superando até o crescimento das vendas de caminhões pesados. A empresa atribui esse avanço a mudanças no comportamento do consumidor, que prefere soluções de transporte mais compactas e próximas de sua residência ou local de trabalho.
A Mercedes-Benz está estudando qual modelo de utilitário seria mais adequado para o mercado brasileiro, com o foco em entender as necessidades locais. A novidade, quando lançada, será importada da Europa.
Além disso, a Mercedes-Benz está trabalhando no desenvolvimento de transformadores para vans elétricas. Em 2025, a empresa começará a certificar implementadores para furgões e vans elétricas. A demanda para a eSprinter, especialmente na versão ambulância, tem sido notada, e a empresa já está em negociações com transformadores para adaptar os modelos elétricos, considerando que as modificações para veículos a diesel são diferentes das feitas para os modelos elétricos.