A Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram), em parceria com o MetrôRio e a Mais.Mobi, iniciou a instalação de um sistema de biometria facial em todas as estações do metrô. A Estação Central do Brasil foi a pioneira, recebendo 25 equipamentos para reforçar o combate a fraudes no uso do Bilhete Único Intermunicipal (BUI) e nas gratuidades.
A tecnologia tem como foco evitar o uso irregular do benefício que permite a integração tarifária entre diferentes modais por apenas R$ 8,55.
A secretária de Estado de Transporte e Mobilidade Urbana, Priscila Sakalem, destacou que a medida visa favorecer quem realmente tem direito ao benefício: “Além de ser uma ferramenta que incentiva o uso correto do cartão, a biometria reduz o prejuízo causado aos cofres públicos, destinando recursos para outras melhorias em prol da população”.
Fraudes e penalidades
A tecnologia antifraude já está presente em quase 100% das vans intermunicipais e vem sendo implantada gradualmente nos ônibus e nas barcas (onde o projeto-piloto na Estação Praça XV está em andamento).
Os resultados da biometria facial em outros modais mostram a necessidade da medida:
- 2,5 milhões de tentativas de fraude identificadas somente este ano.
- Mais de 85 mil cartões bloqueados ou cancelados por uso irregular do BUI.
O BUI é estritamente intransferível. Passageiros flagrados emprestando, negociando ou vendendo créditos podem ter o benefício suspenso. No caso de trabalhadores que utilizam vale-transporte corporativo, o uso irregular pode levar à demissão por justa causa e até a responsabilização criminal por fraude.
A iniciativa faz parte das ações de aperfeiçoamento do controle de benefícios e foi intensificada por um Grupo de Trabalho criado pelo Governo do Estado para tratar do sistema de bilhetagem eletrônica.



