A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) inicia, nesta semana, uma campanha de conscientização e sensibilização para combater o vandalismo nas estações de ônibus da capital. A campanha “Chega de vandalismo” começa pela Estação São Gabriel e será expandida pela BHTRANS para as outras estações da cidade. Foram afixados cartazes, banners na estação e um áudio será veiculado com o objetivo de convidar os usuários do transporte coletivo a refletir sobre a importância de preservar os espaços públicos.
É importante frisar que as ações dos criminosos nas estações de ônibus da capital resultam em assentos sanitários quebrados, furtos de torneiras, escadas rolantes desligadas irregularmente, portas de elevadores estragadas e pichações. Os equipamentos vandalizados ficam fora de funcionamento e o maior prejudicado é o usuário do transporte coletivo.
Em 2023, foram registradas 267 ocorrências de vandalismo nas estações de integração e de transferência do transporte público municipal.
A campanha ainda vai se expandir com informativos no Jornal do Ônibus, nas redes sociais e nas TVs dentro dos ônibus.
A presidente da BHTRANS, Júlia Gallo, explica que o objetivo da campanha é conscientizar a população sobre a importância de preservar esses locais públicos e assim investir na qualidade de vida de todos os usuários.
“A BHTRANS está comprometida em sensibilizar a população sobre os danos causados pelo vandalismo, que afeta não só os equipamentos das estações, como também têm um impacto direto na experiência dos usuários do transporte público”, reforça Júlia Gallo.
Como denunciar
A campanha “Chega de vandalismo” orienta os usuários da estação a cuidar do que é seu. Pelo número de WhatsApp (31) 98605-6666 a população pode denunciar e compartilhar as depredações e atos de vandalismo nas estações do transporte coletivo de Belo Horizonte. As denúncias serão verificadas por meio de vistorias e será acionada a manutenção.
Destruir ou danificar o patrimônio público é crime e está previsto no artigo 163 do Código Penal. Quando há vandalismo, os órgãos de segurança são acionados para registrar o boletim de ocorrência e adotar as medidas necessárias.
Prejuízo para o cidadão
O reparo de cada um desses itens tem um custo financeiro e também demanda tempo. A manutenção de uma escada rolante ou de um elevador pode ser demorada, pois muitas peças precisam ser fabricadas. E, enquanto o equipamento está inoperante, todos os usuários são prejudicados, sobretudo os que mais precisam: as pessoas com mobilidade reduzida.
Somente no ano passado, a Prefeitura de Belo Horizonte gastou aproximadamente R$ 3 milhões com a manutenção das estações de ônibus. Sendo que parte desses recursos precisou ser usada para reparos e depredações, mas poderiam ser direcionados para melhorias para os usuários.
As informações são da Prefeitura de Belo Horizonte.
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