A prefeitura de Curitiba/PR publicou nas redes sociais um aviso inusitado, mas necessário: mães de bonecas reborn — réplicas realistas de bebês — não têm direito a assentos preferenciais no transporte público da cidade. A postagem destaca que “os reborns são fofos, mas não garantem lugar no amarelinho”, em referência aos ônibus do transporte coletivo local.
O que aconteceu?
- A prefeitura reforçou que assentos preferenciais são exclusivos para:
- Pessoas com deficiência
- Idosos
- Gestantes
- Pessoas com crianças de colo reais
- A publicação vem após repercussão nacional sobre casos envolvendo bebês reborn, como:
- Disputas judiciais por “guarda” de bonecas reborn entre ex-casais
- Usuários tentando acessar serviços de saúde pública com os bonecos
- Discussão sobre uso de benefícios indevidos com artifícios que simulam crianças
Projetos de lei querem limitar uso dos reborns
Três projetos de lei estão em tramitação nas esferas estadual e federal para restringir o uso dos bebês reborn em serviços públicos e benefícios sociais.
Principais propostas:
- ❌ Proibição de atendimentos hospitalares simulados
Projeto do deputado Cristiano Caporezzo (PL-MG) - ⚖️ Tipificação de infração administrativa para uso de bonecos em benefício próprio
Proposta do deputado Zacharias Calil (União Brasil-GO)- Multa de 5 a 20 salários mínimos
- Reincidência pode dobrar o valor
- Recursos seriam destinados a fundos para a primeira infância
Por que isso importa?
O alerta da prefeitura e os projetos de lei buscam preservar o uso responsável dos serviços públicos e garantir que os benefícios sociais sejam direcionados a quem realmente precisa. O uso de bonecos reborn em contextos como transporte público, atendimento hospitalar e filas preferenciais levanta preocupações legais e éticas, principalmente diante da limitação de recursos e da proteção dos direitos de crianças reais.
A prefeitura de Curitiba reforça que o acolhimento e o respeito são importantes, mas que os direitos legais devem ser respeitados com base em critérios objetivos.