Região Metropolitana de São Paulo/SP: Estudo propõe R$ 175,7 bilhões para ampliar 41 projetos de transporte

O Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), realizado pelo Ministério das Cidades e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), propôs 41 novos projetos de transporte público de média e alta capacidade para a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). A proposta sugere um investimento total estimado de R$ 175,716 bilhões para a expansão de 564 km de infraestrutura até o ano de 2054.

O plano busca priorizar a expansão e requalificação dos sistemas sobre trilhos e a melhoria dos corredores de ônibus na RMSP, essenciais para a conectividade da maior metrópole do país.

Distribuição dos Investimentos por Modal

A proposta detalhada para São Paulo está distribuída da seguinte forma:

  • Metrô: 16 projetos, somando 165 km. O foco está na extensão da rede de alta capacidade.
  • Trens Urbanos: 7 projetos, totalizando 96 km. A proposta visa requalificar e estender linhas existentes.
  • BRT (Trânsito Rápido de Ônibus): 10 projetos, somando 176 km.
  • VLT (Veículo Leve sobre Trilhos): 3 projetos, somando 63 km.
  • Corredor de Ônibus: 5 projetos, totalizando 64 km.

Exemplos de Projetos Detalhados

Entre os projetos propostos, o ENMU detalha a expansão de corredores estratégicos para a capital e municípios vizinhos:

  • Implantação do Corredor Celso Garcia: Com 25,8 km de extensão, visa criar um novo eixo de transporte de superfície.
  • Extensão do Corredor Norte-Sul: Inclui os Trechos 1 e 3, somando 17,7 km, para aumentar o alcance desta via prioritária.
  • Implantação do Corredor TEBAS Eixo 2: No Trecho Embu das Artes – Taboão da Serra – São Paulo, com 10,3 km, conectando municípios da região.
  • Extensão do Corredor Guarulhos: No Trecho Terminal Vila Galvão – Estação Tucuruvi, com 4,7 km, conectando Guarulhos ao Metrô.
  • Extensão do Corredor M’Boi Mirim: Com 5,3 km, complementando uma das vias mais movimentadas da Zona Sul.

A implementação dessas obras visa ampliar as redes de transporte coletivo, diminuindo a emissão de gases e reduzindo acidentes, o que resultará em um transporte mais eficaz, menos poluidor e mais seguro para a população da RMSP.