São José dos Campos/SP prorroga contrato emergencial do transporte até 2026

A prefeitura de São José dos Campos/SP prorrogou por mais dois anos, até outubro 2026, o contrato com as empresas que operam o transporte público na cidade. Firmados em 2008, os contratos com a Joseense e a Expresso Maringá deveriam ter sido encerrados em 2020, mas já sofreram cinco prorrogações consecutivas. Já o contrato com a Saens Peña, que foi firmado em 2010, deveria ter sido encerrado em 2021.

O argumento, segundo a administração, é que a prorrogação aconteceu para garantir o serviço de transporte até que seja finalizada a licitação e a transição para o “Novo Sistema de Transporte Público”. Atualmente, está em fase de cotação para o lançamento da nova licitação, conforme a prefeitura.
A Prefeitura de São José dos Campos prorrogou por mais dois anos, até outubro 2026, o contrato com as empresas que operam o transporte público na cidade. O aditamento foi publicado no Diário Oficial do Município desta terça-feira (22).
Firmados em 2008, os contratos com a Joseense e a Expresso Maringá deveriam ter sido encerrados em 2020, mas já sofreram cinco prorrogações consecutivas. Já o contrato com a Saens Peña, que foi firmado em 2010, deveria ter sido encerrado em 2021.

Por nota, a Prefeitura informou que “prorrogou os contratos de concessão do serviço de transporte público até que seja finalizada a licitação e a transição para o Novo Sistema de Transporte Público. Atualmente, está em fase de cotação para o lançamento da nova licitação”.

Tentativas com o ônibus elétricos

A novela da nova licitação do transporte público, com a contratação de uma frota 100% elétrica, começou em 2020, com o lançamento do primeiro edital. Porém não houve interesse do mercado no modelo proposto. Em 2021 a licitação foi relançada, penas o Grupo Itapemirim participou, mas o contrato não foi adiante pois a empresa, em grave crise financeira, não comprovou que seria capaz de entregar o que era exigido.

No início de 2022, a Prefeitura de São José passou a apostar em um novo modelo, que consiste em alugar 400 ônibus elétricos por meio de uma estatal – a Urbam (Urbanizadora Municipal) – e contratar outra empresa para operá-los. Porém as cinco primeiras tentativas esbarraram na Justiça, no TCE (Tribunal de Contas do Estado) e, novamente, na falta de interesse do mercado.

A mais recente tentativa de licitação foi feita em julho, quando apenas uma empresa apresentou proposta, mas com valor bem acima do máximo previsto no edital. A Logitectrans, que tem sede em São Bernardo, fez proposta de R$ 3,538 bilhões, enquanto o teto era de R$ 2,921 bilhões pelo contrato de 15 anos.

Passados mais de três meses dessa quinta tentativa, nenhuma nova versão do edital foi publicada pela Urbam.

(Com Band Vale)

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