A cidade de São Paulo colocou em circulação mais 120 ônibus elétricos nesta quinta-feira (24), totalizando 841 veículos movidos a energia limpa na frota municipal. Apesar do avanço, os veículos sustentáveis representam apenas 6,3% da frota total de 13.336 ônibus, segundo dados de junho da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes.
O que aconteceu?
- Mais 120 ônibus elétricos entraram em operação em São Paulo/SP
Os veículos serão distribuídos nas zonas Noroeste, Oeste, Sul e Norte da capital. - Total de veículos sustentáveis chegou a 841
Isso representa 6,3% da frota total da cidade. - Ônibus têm ar-condicionado, Wi-Fi e USB
Os modelos contam com recursos de conforto e conectividade para os passageiros. - Prefeitura promete novo edital para biometano
O chamamento público será lançado até 20 de agosto para fomentar o uso do combustível alternativo.
Contexto: metas e desafios
- Meta do primeiro mandato não foi cumprida
A gestão previa substituir 20% da frota por veículos elétricos até 2024, o que não aconteceu. - Nova meta prevê troca de 2.200 ônibus até 2028
O objetivo foi incluído no novo Programa de Metas da prefeitura. - Prefeitura culpa a Enel pela lentidão no avanço
Segundo o prefeito, a fornecedora de energia não teria feito ligações em tempo hábil nas garagens. - Enel nega e afirma ter entregue infraestrutura para até 1.980 ônibus
A empresa diz que já atendeu toda a demanda planejada e tem capacidade para cumprir futuras metas, desde que acionada com antecedência.
Impacto ambiental
A substituição dos veículos a diesel por elétricos é vista como essencial para reduzir a emissão de poluentes e doenças respiratórias na capital. A prefeitura afirma que cada ônibus elétrico evita o consumo de 35 mil litros de diesel por ano, o que equivaleria à preservação de 6.400 árvores.
Situação atual do transporte na capital
- Frota total: 13.336 ônibus
- Número de linhas: Mais de 1.300
- Passageiros transportados por dia: Cerca de 7 milhões
Apesar dos anúncios, o ritmo de substituição segue abaixo do necessário para cumprir as metas de descarbonização até 2028. A transição para uma frota mais limpa depende da articulação entre prefeitura, empresas operadoras, fornecedoras de energia e fabricantes de ônibus.